É impossível falar de estética e ignorar a pele. Afinal, a maioria dos distúrbios estéticos tem seus sintomas apresentados diretamente nela: flacidez, celulite, estrias e manchas são apenas alguns exemplos. É seguro dizer, portanto, que a estética atua diretamente com problemas e doenças de pele.
No entanto, há uma outra especialidade que também se preocupa com a saúde da pele: a dermatologia. Quando se fala em pele, inclusive, os dermatologistas são muito mais lembrados que os profissionais de estética – o que não é à toa, visto que estamos falando de médicos especializados em pele.
Mas se as doenças de pele – e a pele como um todo – estão bem mais associadas à dermatologia, qual é o papel da estética nisso tudo? Esta é a pergunta que queremos responder aqui.
Ao longo deste texto, vamos falar um pouco a respeito da relação da estética com o cuidado da pele, sobre dermatologia e mostrar como a intersecção entre as duas áreas é a melhor garantia de resultados e saúde para os pacientes.
Veja!
A relação da estética com o cuidado da pele
Como citamos na introdução, a maior parte dos problemas estéticos se apresenta na pele. Mesmo que os tratamentos realizados por profissionais de estética tenham um caráter superficial, especialmente em comparação com os dermatológicos, eles continuam atuando naquele que é o maior órgão do corpo humano.
A estética, ao contrário do que muitos pensam, é muito mais que aparência; é um recurso fundamental para se ter uma pele saudável.
É claro que a questão da aparência também está presente – sendo, inclusive, o principal motivo por trás da procura de muitas pessoas e um fator que influencia a saúde mental –, mas jamais podemos limitá-la a isso.
A dermatologia
Do outro lado da conversa, temos a dermatologia. Por ser uma especialidade da medicina, sua atuação está ligada ao tratamento, prevenção e diagnóstico das doenças que atingem a pele. É importante que se cite isso para entender as particularidades de cada um.
Dermatologistas são médicos; além dos 6 anos de faculdade de medicina, também passam por um período de especialização na área.
Todo esse tempo de amplo estudo do funcionamento do corpo humano proporciona ao dermatologista a capacidade de tratar condições mais sérias, como até mesmo o câncer de pele – câncer este que é o mais comum do Brasil, representando cerca de 30% dos casos.
Afinal, quem cuida das doenças de pele: o dermatologista ou o esteticista?
Para responder essa pergunta, é fundamental entender, na prática, as diferenças entre os dois profissionais. Apesar de ambos terem uma importância inquestionável, há casos em que a intervenção de um será mais indicada que a de outro – além, é claro, dos momentos em que é necessário unir os dois em um tratamento multidisciplinar, como você verá com mais detalhes na sequência.
Profissionais de estética (principalmente esteticistas) são capazes de identificar problemas de pele, recomendar e executar tratamentos de ação superficial. Um grande diferencial deste tipo de procedimento é a forma pouco invasiva.
Já o dermatologista vai além dos sintomas, da identificação do problema, dos tratamentos superficiais; ele descobre as causas e vai na raiz do problema. Na maioria das vezes, prescreve medicações para solucionar o distúrbio.
A união dos dois profissionais para um tratamento mais completo
Na estética, a associação é uma das fórmulas para conquistar os melhores resultados. É prática comum aliar a ação de equipamentos à de dermocosméticos; assim como unir tecnologias diferentes que abordam o mesmo problema de maneiras distintas. Tudo isso com o objetivo de aumentar a satisfação de cada cliente.
Aqui, a situação não muda. Muitas vezes, é a associação da estética com a dermatologia que trará as melhores soluções. Um dermatologista pode, por exemplo, prescrever um creme para tratar certa condição de pele, enquanto o esteticista realizará um procedimento de limpeza facial para melhorar a aparência geral da pele.
Além disso, muitas clínicas de dermatologia também oferecem serviços de estética, como tratamentos faciais, peelings químicos e depilação a laser.
Encerrando, é de extrema importância reforçar que pessoas que tenham acompanhamento médico ou façam uso de medicamentos controlados só podem se submeter a procedimentos estéticos mediante prescrição médica!
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