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Enquanto alguns tratamentos estéticos são altamente complexos, há outros que se aproveitam de conceitos e recursos mais simples. Um exemplo deste último é a fototerapia, que é capaz de provocar efeitos diversos no corpo apenas com a aplicação de luz.
Mas não se engane com a palavra “simples”. Apesar de utilizar um mecanismo tão comum quanto a luz, há muita inovação científica por trás da fototerapia. Não à toa, suas aplicações não se limitam à estética; o procedimento também está presente em campos como fisioterapia, acupuntura, dermatologia e podologia.
Se você ainda não atua com a fototerapia na sua clínica e quer conhecer as numerosas possibilidades deste tratamento incrível, este texto foi preparado pensando em você!
Vamos te contar com mais detalhes o que ela é, quais são suas aplicações na estética, os cuidados e contraindicações e, por fim, ainda mostrar um pouquinho do seu uso nas outras áreas da saúde.
Conheça!
O que é fototerapia?
Como seu próprio nome sugere — e como nós já te contamos lá na introdução —, a fototerapia é a técnica que usa a luz como forma de tratamento. É a radiação ultravioleta presente nas luzes utilizadas que age sobre o corpo, inibindo ou estimulando as atividades celulares da pele.
Quando usamos o termo “ultravioleta”, dúvidas e receios surgem e, por isso, é necessário reforçar: a radiação UV da fototerapia é controlada. Quando as indicações são seguidas corretamente, não há nenhum perigo para o paciente.
Na maioria dos casos, e em praticamente todos os aparelhos, a fonte de luz é o LED, tecnologia com cristais semicondutores que emitem as ondas de luz, penetrando nos tecidos biológicos e promovendo uma reação fotoquímica.
Este LED pode ter diferentes comprimentos de onda, sendo que cada comprimento tem uma atuação e uma cor.
Quais são suas aplicações na estética?
É na hora de falar a respeito das aplicações da fototerapia na estética que os comprimentos de onda e suas cores são importantes. Afinal, é aqui que você deverá escolher o cluster mais adequado para o tratamento de seus pacientes.
- LED violeta: acelera a renovação da pele, aumenta o nível de hidratação celular e estimula a lipólise. É utilizado para controlar a celulite e reduzir linhas de expressão e rugas;
- LED azul: tem ação bactericida e cicatrizante, diminui a oleosidade e tem efeito clareador. Faz parte de tratamentos para manchas superficiais e acnes;
- LED verde: inibe processos que provocam manchas, estimula a microcirculação e desobstrui vasos linfáticos. É usado para tratar estrias, pele desidratada e manchas;
- LED âmbar: aumenta a síntese de colágeno e elastina e melhora a textura da pele como um todo. Está presente nos tratamentos de flacidez, manchas, olheiras, edemas, acne, rosácea e outros;
- LED vermelho: bioestimulante, regenerador e anti-inflamatório. Aumenta a tonificação da pele e a produção de colágeno. Combate linhas de expressão, rugas, cicatrizes e manchas e ainda pode ser utilizado para alergias e psoríase;
- LED infravermelho: tem ação anti-inflamatória e melhora a permeação de ativos. É usado para imunoproteção, cicatrização profunda, analgesia e rejuvenescimento.
Associações, cuidados e contraindicações
Na área da estética, diversos tratamentos podem ser associados a outras tecnologias com o objetivo de potencializar resultados. Neste sentido, a fototerapia pode ser um poderoso aliado de:
- Microagulhamento;
- Radiofrequência;
- Ultrassom;
- Corrente polarizada;
- Criolipólise.
Em relação aos cuidados, é impossível falar em fototerapia sem dar uma atenção especial a eles. Afinal de contas, estamos falando da manipulação de radiação ultravioleta, mesmo que controlada. Uma preocupação que costuma entrar na conversa quando este é o assunto é o câncer de pele.
Um desses cuidados, inclusive, diz respeito às contraindicações. Para garantir segurança, há pessoas que não podem passar por sessões de fototerapia de jeito nenhum. As contraindicações são:
- Gestantes;
- Pessoas que tiveram câncer;
- Doenças autoimunes;
- Histórico de câncer familiar;
- Portadores de marca-passo;
- Tratamentos imunossupressores;
- Pacientes com epilepsia.
Uso da fototerapia em outras áreas
Lembra que citamos lá no início do texto que a estética não é a única área em que a fototerapia é utilizada? Para que você conheça ainda melhor este método, nós também trouxemos informações sobre suas outras finalidades.
Na área médica, a principal aplicação é em casos de hiperbilirrubinemia (ou icterícia) do recém-nascido. Esta condição é causada pelo acúmulo do pigmento bilirrubina, que deixa a pele amarelada. Nesses casos, a fototerapia faz com que a bilirrubina seja eliminada pela urina.
Já na dermatologia, doenças das mais diversas podem ser tratadas com o procedimento, incluindo psoríase, vitiligo, alguns eczemas (alergias), linfoma cutâneo, esclerodermia, líquen plano, urticária, entre outros.
Por outro lado, é importante reforçar que apenas profissionais devidamente habilitados — neste caso específico, médicos dermatologistas — devem utilizar a fototerapia nos casos citados, visto que são eles que possuem o conhecimento necessário para garantir a segurança do paciente.
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