Desde a época em que as cirurgias eram os principais tratamentos para gordura localizada, o número de pacientes que as buscavam já era considerável. Certas intervenções, como abdominoplastia, lipoaspiração e lipoabdominoplastia, foram comuns por muitos anos.
Contudo, os cortes, as anestesias e o risco de cicatrizes fizeram muitos repensarem e acabarem optando por não fazer nenhuma dessas cirurgias. Porém, com o aumento da popularidade dos procedimentos estéticos não invasivos, esse cenário mudou.
Hoje, soluções como ultrassom, radiofrequência, criolipólise e muitos outros são a primeira opção para tratamentos estéticos diversos – entre eles, os tratamentos para gordura localizada.
Ainda no assunto dos procedimentos estéticos, não se pode ignorar a importância da associação de diferentes técnicas com o objetivo de potencializar resultados. É a respeito disso que falamos neste texto; mais especificamente, sobre a combinação do ultrassom com a carboxiterapia na eliminação de gordura.
Saiba mais na sequência!
As diversas opções de tratamentos para gordura localizada
Ainda que o ultrassom e a carboxiterapia sejam ótimas alternativas para tratar a gordura localizada – assim como a combinação entre os dois –, é importante começar reforçando que eles não são as únicas. Há, na estética, vários outros métodos utilizados para acabar com a gordura.
Um deles é o que já citamos na introdução: a criolipólise. Ao contrário dos casos da carboxi, do ultrassom, e do que sugere seu próprio nome, a criolipólise não tem a lipólise como principal processo, mas sim a apoptose, isto é, a morte programada das células de gordura. Isso é possível graças ao congelamento dos adipócitos promovido pelas baixas temperaturas da crio.
Outro exemplo é o da endermoterapia. Através do cabeçote utilizado, o equipamento de endermo faz uma espécie de massagem. Seus movimentos sugam a pele e ela, assim como a camada de gordura, sofre um deslizamento e um descolamento graças à sucção. Todo esse processo combate a retenção de líquidos, remodela o corpo e deixa a pele mais macia.
Há, ainda, outras técnicas, como a criofrequência, a eletrolipólise e a intradermoterapia. Para quem deseja tratar gordura – tanto pacientes quanto profissionais de estética – não faltam opções.
Mas vamos falar sobre os métodos que são foco deste texto?
Funcionamento do ultrassom
Por se tratar de um procedimento comum em clínicas de todo o Brasil, você já deve saber como o ultrassom funciona.
Através da emissão de ondas sonoras de alta frequência inaudíveis ao ouvido humano, o aparelho de ultrassom causa microvibrações que rompem a membrana das células de gordura. Com isso, essas células são quebradas e se transformam em ácido graxo livre e glicerol.
Esse resto metabólico é, então, eliminado pelo sistema linfático. Aqui, é importante que o paciente faça sua parte – pois é através de ações posteriores, como a realização de atividades físicas, que o organismo extingue essas substâncias. Além disso, a aplicação de uma drenagem linfática também pode ajudar.
Aqui, é preciso deixar claro que estamos falando do ultrassom de alta potência, aquele de 1 e 3 MHz. Toda vez que falarmos do ultrassom aliado à carboxi nos tratamentos para gordura localizada, estamos nos referindo ao de alta potência.
Funcionamento da carboxiterapia
E falando na carboxi… A carboxiterapia é baseada na injeção de gás carbônico a nível subcutâneo com uma agulha fina, ou seja, é um tratamento minimamente invasivo.
Esse CO₂ injetado no corpo aumenta a circulação sanguínea, o que acelera o metabolismo do local de aplicação e provoca a lipólise.
Se você quiser ver na prática como a carboxiterapia funciona, nós temos um vídeo no nosso canal no YouTube. Confira:
Por que associar os dois nos tratamentos para gordura localizada?
O principal objetivo da união do ultrassom de alta potência com a carboxiterapia contra a gordura localizada é simples: potencializar os resultados. Os dois procedimentos, mesmo que de formas diferentes, estimulam o mesmo processo no organismo: a lipólise.
Quando se usa mais de uma técnica para causar o mesmo processo, tanto ele quanto seu efeito são otimizados. Consequentemente, você, profissional de estética, acaba por entregar resultados ainda mais satisfatórios para os clientes.
A maneira correta de aplicar esta associação é fazendo primeiro o ultrassom e, logo em seguida, a carboxiterapia. Assim como já são os casos das terapias feitas individualmente, é fundamental orientar o cliente a fazer atividades aeróbicas após o procedimento. Somente assim o corpo será capaz de eliminar o resto metabólico produzido pela lipólise.
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E é assim que você pode usar o ultrassom e a carboxiterapia para alavancar seus resultados. Quer conhecer mais associações? Nós temos outros textos aqui mesmo, no nosso blog, mostrando algumas combinações que você pode fazer. Veja:
Criolipólise e eletroestimulação: por que apostar nesta associação?
Ultrassom + estímulo muscular: conhecendo a associação
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